e assim com o passar do tempo
os ciclos da existência tendem a se fechar,
eles se completam e se complementam para que em infinitas vezes se repitam,
numa espécie de reavivamento, renascimento talvez...
e nesses arcos que se expandem, sempre novos e diferentes em conteúdo
e em miudezas é onde nós estamos.
é ali onde podemos ser em inúmeras oportunidades o que simplesmente somos,
a plenitude do nosso bem e nosso mal.
é ali que sabemos sempre e no detalhe, o quanto podemos construir caminhos incríveis
e o quanto podemos destruir vidas.
sim, ali nos círculos plenos de arbítrios que nos envolvem podemos escolher,
ali temos privilégios e consciência!
e assim, em tudo onde existimos deixamos nossas marcas, nossos afetos e bem querer,
não há esquecimento na parábola dos minutos, nem nas cinzas das horas,
apenas passamos como o tempo...
foto: tela de Wassily Kandinsk - Quadrados com círculos concêntricos - 1913